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Pedro Abrunhosa

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Contramão (2013)
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Longe (2010)
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Palco (2003)
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Momento (2002)
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Silêncio (1999)
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Tempo (1996)
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Viagens (1994)


Members
members icon 1 Male

Origin
flag Porto, Portugal

Genre
---

Style
---

Mood
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Born

born icon 1960

Active
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4 users heart off Pedro Abrunhosa - Tudo o que eu te dou
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4 users heart off Pedro Abrunhosa - Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar
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Artist Biography
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Com a chegada da Primavera de 2010, Pedro Abrunhosa prepara a segunda partida: a que vai levá-lo “Longe”, mais de uma dezena e meia de anos depois de ter iniciado as suas “Viagens” junto do grande público. Inquieto, fiel ao impulso criativo, refractário ao comodismo e às fórmulas resolventes, consegue a proeza de mudar tudo sem renegar nada – nem tal faria sentido, depois de um percurso que passou pelo “Silêncio” e pelo “Palco”, pela “Intimidade”, aliado do “Tempo” a cada “Momento”, seguidor da “Luz” natural que o músico sempre fez questão de partilhar, com outros músicos e, sobretudo, com o público. Foi nesta passada conhecida e reconhecida, premiada e aplaudida, activa, sempre mais do que reactiva, que Abrunhosa decidiu – outra vez – tomar nas mãos o seu destino.

Mudou de equipa técnica, convocando João Bessa para seu parceiro no apurado trabalho de estúdio que faz de “Longe”, um álbum “de estrada” no velho sentido que os rockers americanos atribuem à expressão, um disco de estonteante proximidade. Encerrou o ciclo Bandemónio, reunindo à sua volta o Comité Caviar (Cláudio Souto nos teclados e órgão, Marco Nunes e Paulo Praça nas guitarras, Miguel Barros no baixo, Pedro Martins na bateria e na percussão, Patrícia Antunes e Patrícia Silveira nos coros), fundamental na gravação, decisivo a partir de agora, quando for dada a luz verde para o novo ataque aos palcos. Mudou de som – mas esse é domínio para que cada um julgue, em consciência, a coragem e a iniciativa de um músico que, sem compromissos que vão além da sua consciência e convicção, sabe conviver com o melhor de vários mundos: citem-se, como meros exemplos, as conquistas do Prémio Arco-Íris, atribuído pela Associação ILGA Portugal para distinguir a canção “Balada de Gisberta”, e do Prémio Telemóvel de Ouro, pelo recorde de downloads das suas músicas.

São distinções que Pedro Abrunhosa junta a dois Globos de Ouro (SIC), ao Prémio Bordallo (da Casa da Imprensa), a quatro prémios Blitz e outros tantos da Rádio Nova Era, ao Prémio Prestígio Nova Gente. E nem vale a pena acrescentar aqui os galardões de Ouro e de Platina que retribuem o carinho e a fidelidade do público que segue atentamente cada movimento do artista – mesmo que se trata de uma aparatosa queda (felizmente sem consequências) num programa em directo de Televisão, originando uma autêntica corrida ao You Tube, para seguir as respectivas imagens. Sabe, quem o conhece, que Pedro Abrunhosa não abdica nem cede – assim se explica que, em 2009, tenha aceite fazer parte de uma lista autárquica que concorreu às eleições locais portuguesas, tendo como meta particular a revitalização cultural da cidade do Porto.

De resto, é possível confirmar que, desde sempre, Pedro Abrunhosa sempre escolheu o caminho mais difícil. O que se percebe quando, ao contrário do que é hábito, a sua história pública não começa com uma banda de garagem – no início, contou mesmo o Conservatório. Não começou por ganhar fama na música ligeira, para se aventurar depois em projectos mais ousados. Fez ao contrário: aos 16 anos estudava Análise, Composição e História da Música com Álvaro Salazar e Jorge Peixinho, na Escola de Música do Porto. Depois, no Conservatório, estudou Composição com Cândido Lima, enquanto era convidado para integrar o Grupo de Música Contemporânea de Madrid, do compositor Enrique X. Macias, com quem participou em espectáculos em Espanha e Portugal.

Entrou na música pela via erudita. E quando chegou ao jazz era um erudito a tocar jazz. Em 1984 foi para Madrid, aprender com o contrabaixista Todd Coolman e os músicos Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood e Steve Brown. E depois com Adriano Aguiar e Alejandro Erlich Oliva, seus mestres de contrabaixo. Foram os anos do jazz. Participou em seminários internacionais, formou bandas, tocou em orquestras, realizou tournées. Colaborou com grandes figuras como Paul Motion, Bill Frisell, Joe Lovano, David Liebman, Billy Hart. Ensinou contrabaixo na escola do Hot Club de Lisboa, realizou e produziu o programa “Até Jazz”, no Rádio Clube do Porto. Fundou a Escola de Jazz do Porto e a “Cool Jazz Orchestra”, que viria a transformar-se em “Pedro Abrunhosa e a Máquina do Som”, que executava temas originais.

A viagem seguinte apresentou os Bandemónio. E o álbum a que chamou “Viagens”, editado em 1994. Um disco de rock cheio de jazz e de vida. Pedro Abrunhosa sempre viajou. Pelos vários continentes da música, tal como pelo mundo, com uma Renault 4L em segunda mão ou à boleia, com uma mochila às costas. Ao contrário de muitos outros, o seu percurso musical foi do mais complexo ao mais simples, rumo à depuração da linguagem, com destino à essência das coisas. Quando chegou ao rock trazia a mochila cheia de História e de rigor. “Viagens” atingiu a tripla Platina, com mais de 140 mil exemplares vendidos. Pedro Abrunhosa comparecia finalmente ao encontro que parecia marcado há muito com as grandes audiências. Tinha algo para lhes dizer, e foi entendido.

Esse pacto com as multidões nunca mais foi quebrado. Em 1995 lança o maxi-single “F” e em 1996 o álbum “Tempo”, que vendeu 80 mil exemplares numa semana. Atingiu a quádrupla Platina, com vendas a ultrapassar os 180 mil. Em 1999 é lançado “Silêncio” e em 2002 “Momento”, respectivamente Platina e dupla Platina. O álbum triplo “Palco”, editado em 2003 e contendo gravações de concertos ao vivo, vendeu mais de 70 mil unidades, e “Intimidade”, DVD editado em 2005 e gravado ao vivo na inauguração da Casa da Música, no Porto, atinge outro êxito assinalável, apesar da crise.

De todos os discos, há temas que se tornam hinos, estribilhos, adágios. Há temas que se tornam lendas. “Se eu fosse um dia o teu olhar”, do álbum “Tempo”, é usado no filme “Adão e Eva”, de Joaquim Leitão, que se tornou um êxito de bilheteira. Editada no Brasil, a música vendeu mais de 800 mil cópias. As canções de Pedro Abrunhosa estão cheias de histórias, felizes e infelizes, únicas e intensas. Talvez por isso o cinema as tenha atraído. Além de “Adão e Eva”, “A Carta”, de Manoel de Oliveira, que ganhou o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes, tem banda sonora de Abrunhosa (que participa como actor, contracenando com Chiara Mastroiani), bem como “L’Amour en Latin”, de Serge Abramovic, ou “Novo Mundo”, de António. E as peças de teatro “Possessos de Amor”, “A Teia”, “O Aniversário de Infanta”, “150 anos de Bonfim”.

Nos últimos anos, Abrunhosa editou livros, realizou ciclos de conferências, trabalhou com músicos de vários géneros e geografias. Por exemplo, “Viagens” contou com a participação de Maceo Parker, saxofonista de James Brown. Para o álbum “Tempo”, Pedro trabalhou em Minneapolis, Memphis e Nova Iorque com toda a banda de Prince, os New Power Generation, e Tom Tucker, o seu engenheiro principal, com os quais fez uma digressão. Apresentou-se em espectáculo com Caetano Veloso e tocou com outros músicos brasileiros como Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul. “Luz”, editado em Junho de 2007, voltou a ter a participação dos The Hornheads, a secção de sopros de Prince, depois de terem já participado nos discos “Tempo” e “Palco”. Em Julho de 2007, Nelly Furtado incluiu “Tudo O Que Eu Te Dou” na sua playlist, destacando-a como uma das suas canções preferidas de sempre. Pedro Abrunhosa cantou em dueto com a luso-canadiana. Agora, aguarda-se a edição de um álbum, “Brasil Canta Pedro Abrunhosa”, em que as canções do músico do Porto vão aparecer nas vozes de alguns dos mais destacados intérpretes do além-Atlântico. Para além de tudo isto, Pedro Abrunhosa possui desde há alguns anos um magnífico estúdio de gravação, o Boom Studios, em Vila Nova de Gaia, e um selo discográfico com o mesmo nome, pelo qual foi lançado o álbum de estreia dos Varuna.

Pedro Abrunhosa considera que a música não é neutra. É uma ideologia de fraternidade: não se é músico sem o sentido de pertencer a uma família e sem se estar comprometido com o mundo. Para ele, a música é uma viagem que não se faz sozinho, apesar de o ter levado aos limites da originalidade e a lugares que lhe são exclusivos. Mas, com estes princípios e com estes valores, torna-se mais fácil perceber que é um daqueles criadores para quem o “Longe” não é uma distância – é sempre uma meta, uma missão, um objectivo. Não estará só, certamente. Basta para isso que continuemos a ouvi-lo.
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04th Aug 2013

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