Album Title
Chico Buarque
Artist Icon Chico Canta (1973)
heart off icon (0 users)
Last IconTransparent icon Next icon

Transparent Block
Cover NOT yet available in 4k icon
Join Patreon for 4K upload/download access


Your Rating (Click a star below)

Star off iconStar off iconStar off iconStar off iconStar off iconStar off iconStar off iconStar off iconStar off iconStar off icon














2:52
4:15
2:50
2:30
2:49
3:57
4:10
2:30
1:30
1:57
0:52

Data Complete
percentage bar 20%

Total Rating

Star Icon (1 users)

Back Cover
Transparent Block

CD Art
Transparent Icon

3D Case
Transparent Icon

3D Thumb
Transparent Icon

3D Flat
Transparent Icon

3D Face
Transparent Icon

3D Spine
Transparent Icon

First Released

Calendar Icon 1973

Genre

Genre Icon ---

Mood

Mood Icon ---

Style

Style Icon ---

Theme

Theme Icon ---

Tempo

Speed Icon ---

Release Format

Release Format Icon Album

Record Label Release

Speed Icon

World Sales Figure

Sales Icon 0 copies

Album Description Search Icon Country Icon Country Icon
Chico Canta (originalmente lançado como Calabar) é um álbum do músico brasileiro Chico Buarque lançado no ano de 1973.

O disco conta com arranjos do músico Edu Lobo e é a trilha sonora da peça Calabar: o Elogio da Traição, de Chico Buarque e do poeta moçambicano Ruy Guerra. O conceito da peça e do disco baseia-se na história de Domingos Calabar, personagem histórico que se aliara aos holandeses contra os portugueses na época do Brasil Holandês.

O nome do disco, a princípio, seria Chico Buarque Canta Calabar, nome que logo foi vetado devido à sigla CCC e sua relação com a organização Comando de Caça aos Comunistas.

Sua primeira tiragem – que seria retirada das lojas por ordem do Regime Militar poucos dias após o lançamento – tinha o título de Calabar e apresentava como capa o nome da peça na parede de um muro.

O trabalho ainda seria lançado pouco tempo depois com uma capa branca, apenas com o nome do cantor, sem qualquer publicidade, obtendo vendagens tímidas. Em virtude de tal fato, a gravadora Philips lançou no ano posterior uma nova e definitiva capa com o rosto do cantor e um novo título, Chico Canta.

O álbum, assim como a peça teatral, teve diversos trechos censurados. Na visão da Censura, Chico (que possui ascendência neerlandesa) e Ruy apresentaram um trabalho provocativo, simpático à colonização batava contra o domínio colonial português, e que, metaforicamente, poderia incitar os brasileiros a se revoltarem contra a ditadura militar dominante no país à época.

Para Chico, Calabar poderia remeter de certa forma a Carlos Lamarca, capitão que em 1969 desertara do Exército Brasileiro e engessara as trincheiras guerrilheiras contra a Ditadura Militar.

Duas canções tiveram as letras integralmente proibidas, “Ana de Amsterdam” e “Vence na Vida Quem Diz Sim”, de modo que acabaram sendo lançadas apenas em seus arranjos instrumentais. “Barbára” teve cortada a frase (“no poço escuro de nós duas”), por abordar uma relação de lesbianismo. “Não Existe Pecado...” teve a frase ("Vamos fazer um pecado safado debaixo do meu cobertor") substituída por ("Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor").

Na canção “Fado Tropical”, que possui um trecho declamado por Ruy Guerra, a frase (“além da sífilis é claro”) foi excluída, ao aludir ao “sangue português” de um dos personagens da peça.

Musicalmente, o disco apresenta um vigoroso trabalho de arranjos por Edu Lobo, com a inclusão de novidades como sintetizadores, guitarra elétrica e cordas, e o lançamento de algumas das melhores canções do repertório de Chico Buarque como “Ana de Amsterdam”, “Cala a Boca, Bárbara” e “Não Existe Pecado ao Sul do Equador” (esta última regravada em 1978 pelo cantor Ney Matogrosso para o tema de abertura da telenovela “Pecado Rasgado” da TV Globo).
wiki icon


User Album Review
None...


External Album Reviews
None...



User Comments
seperator
No comments yet...
seperator

Status
Locked icon unlocked

Rank:

External Links
MusicBrainz Large icontransparent block Amazon Large icontransparent block Metacritic Large Icon